Vida de Estudos

Por Vitória Azevedo



Então minha gente, pra quem me acompanha nas redes sociais, viu que mudei radicalmente o visual. E um dos motivos é bem simples. Resolvi doar o meu cabelo para a fabricação de perucas para pessoas portadoras de câncer em processo de quimioterapia e radioterapia, juntando isso, tem um fator pessoal: Eu não nasci pra ter cabelo grande! É sério, dá trabalho, faz muito calor e eu não me sinto bem com ele grandão, e como já fazia dois anos que tava com o cabelão resolvi passar a tesoura e voltar para a liberdade que é o cabelo curtíssimo, que descobri que também se chama Pixie Cut.

Ai o povo faz: "MENINA ARRASOU", ou também "FICOU LINDA, MAS TEU CABELO TAVA TÃO LINDO GRANDE", ou "VOCÊ TÁ LINDA, MAS EU NÃO TERIA CORAGEM!", "AI QUE DÓ, TU CORTOU AQUELE CABELÃO?" ou a mais estranha que eu já escutei enquanto estava no salão: "PORQUE VOCÊ TÁ FAZENDO ISSO??? PERDEU UMA APOSTA, FOI?. Gente, um recado para o pessoal que diz que não tem coragem de mudar o corte de cabelo, ou pensa que precisa perder uma aposta pra cortar o cabelo curtinho, CABELO CRESCE!!, claro que já usei cortes de cabelo que não foram bem o que eu esperava, ele cresceu e eu cortei curtinho de novo de outro jeito (rsrsrsrs, sou quase a louca das tesouras). 

Pois bem, o resultado desta última tesourada foram 4 mechas de quase 50 centímetros, mas o que fazer com elas, onde eu poderia entregar minha doação. E vou dizer que tive que pesquisar um pouco para descobrir o que fazer. Aqui em Campina Grande o Hospital da FAP aceita doação o ano inteiro, mas não existe uma campanha recorrente, ou exposição dessa informação em suas redes sociais. As informações que encontrei é que a última campanha de doação havia sido feita em 2014 e só. Tive que entrar em contato direto com eles para descobrir como faz e se eles aceitavam este tipo de doação e tudo mais. Então pra quem tá afim de doar, é só procurar a recepção do setor de Radioterapia do hospital, e deixar a sua doação.

Eita, ficou com vontade de doar? Mas calma, existem algumas regrinhas básicas.
  • A primeira é que eles aceitam todo tipo de cabelo, qualquer cor, liso, cacheado, ondulado ou crespo, assim como também cabelos tingidos, descoloridos (desde que em bom estado) e grisalhos; (então não tem desculpa para não doar).
  • As mechas devem ser presas bem firmes por um ou mais elásticos, beeeeeeeem apertadinho;
  • O cabelo deve medir no mínimo 15 centímetros, a contar a partir do elástico;
  • E, por fim, o cabelo deve ser entregue seco, dentro de um saco plástico bem fechado.
"Ah, mas gosto do meu cabelo grande, ou ele não tem comprimento suficiente para doar."

Não tem problema, você também pode fazer uma doação. O Hospital da FAP, assim como outras instituições pelo Brasil, também aceitam doações de lenços, para quem não pode ou não tem interesse de doar as madeixas. De um jeito ou de outro, você vai estar ajudando a auto-estima de diversas pessoas em um período um tanto conturbado da vida delas.


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Pois é minha gente, depois da correria que foram esses dias venho aqui contar a vocês da minha participação no SINALGE, o IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais, que aconteceu semana passada no Centro de Convenções Raymundo Asfora, aqui em Campina Grande (PB). O evento foi criado em 2006 e é organizado pelo Grupo de Pesquisa Linguagem, Interação e Gêneros Textuais/Discursivos (LITERGE) da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba). O tema desse ano foi: ENSINO DE LÍNGUAS E FORMAÇÃO DOCENTE: perspectivas teóricas, empíricas e propostas com gêneros textuais, apresentando conteúdos e propostas de artigos e publicações acerca do estudo de e sobre línguas, linguística, literaturas, discursos, produções e gêneros textuais, mídias e suportes e multiletramentos.

Apesar de não ser exatamente a minha área de paixão, mas tive contato com algumas disciplinas de educação, ensino-aprendizagem e o estudo de artes nas escolas e resolvi escrever um artigo para mandar para o simpósio. O evento era na minha cidade, então o custo seria apenas o da inscrição. Mandei tendo poucas esperanças de que não ia ser aprovado, já que decidi tratar sobre boardgames. E num é que o danado foi aprovado!?!?! Olhando os GTs do evento achei um que poderia me encaixar e juntei conhecimentos relatados em projetos realizados durante a graduação em Arte e Mídia, e desse Frankstein saiu a ideia para o meu artigo.

"Possibilidade de utilização de boardgame em sala de aula para desenvolvimento criativo e interpretativo do estudante." 

Tá ai o título do meu artigo. (Para quem quer uma descrição mais detalhada do que foi meu artigo, só continuar lendo este parágrafo, quem não, pode pular para o próximo.) No artigo eu busco analisar a aplicação de "mídias analógicas" em sala de aula, tendo como foco de experimentação, crianças entre 8 e 12 anos de idade, referentes aos 2º e 3º ciclos do ensino básico, para o desenvolvimento criativo e interpretativo destas, sendo analisados dois boardgames: Dix It, desenvolvido por Jean-Louis Roubira, que busca realizar a tradução de imagens de maneira textual; e o outro, Imagine, desenvolvido por Shotaro Nakashima e Hiromi Oikawa, faz o caminho inverso, onde por meio de composição, sobreposição e movimentação de formas predefinidas busca a tradução de um texto escrito. É partindo de conceitos e pensamentos apresentados por Katie Salen e Eric Zimmerman; Johan Huizinga; Jean Chateau; e Tizuko Mochida Kishimoto que escrevo o artigo.

O artigo ainda não foi ao ar. Todos os apresentados no evento serão publicados no site do mesmo, maaaaaas, quando tiver lá aviso a vocês.

Palestras e minicursos


Apesar de todas as palestras e minucursos serem voltadas para linguagens, gêneros textuais e análise do discurso (escutei trucentas vezes sobre isso, e ainda não entendi direito o que é, mas segundo o pessoal é assim mesmo). Sempre dá pra aproveitar alguma coisa, como por exemplo conferências sobre escrita acadêmica, ensino da literatura por meio das novas mídias, didática transmidiática, ensino e pesquisa em pós-graduação, e lançamento de livros.

Além da programação do evento tinha uma feira de livros com editoras voltadas para as linguagens e gêneros acadêmicos como a Editora Parábola, Pontes Editoras e Mercado de Letras. E claro que não poderia deixar passar e fiz algumas aquisições na Editora Parábola, para compor a minha biblioteca acadêmica em casa:
  • Tecnologias para aprender - Carla Viana Corcarelli (org.)
  • Planejar gêneros acadêmicos (Série - Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos - Vol.3) - Anna Rachel Machado (coord.), Eliane Lousada, Lília Santos Abreu-Tardelli
  • Trabalhos de pesquisa (Série - Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos - Vol. 4) - Anna Rachel Machado (coord.), Eliane Lousada, Lília Santos Abreu-Tardelli


Acho que depois vou acabar fazendo um post sobre estas leituras, ou começar a fazer posts sobre minhas leituras... O que vocês acham?

Mas apesar de não ser definitivamente a minha área, nem o que gostaria de fazer (agora tenho a certeza), essa parte de pedagogia e ensino, como já disse lá no comecinho do post. Adoro participar de eventos, seja ele qual for, é maravilhoso conhecer pessoas novas, pontos de vista novos, trocar informações e experiências, é batata que você vai abrir a sua mente, e as vezes acaba até encontrando soluções e novas referências para algo que você está estudando ou pesquisando, e acaba que tá empancado sem progredir. É sensacional.

Quem ai também foi para o SINALGE, dá um alô nos comentários.
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Paraibana, elétrica, que não para quieta, fanática por Harry Potter e desenhos animados que está buscando unir duas de suas paixões: os estudos e a animação em stop-motion.

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