Vida de Estudos

Por Vitória Azevedo

Wunderlist


Este aplicativo GRATUITO é para aqueles que gostam de ver todos os ticks verdinhos naquela gigante, ou não tão gigante assim, lista de tarefas que tinha para aquele dia. Dá uma sensação de dever cumprido, de satisfação, um alívio por saber que o seu dia foi bem produtivo e você deu conta de tudo aquilo ao qual tinha se programado. É um aplicativo simples para gerenciar as suas listas de tarefas, podendo ser dividida por categorias, como pessoal, trabalho e cidades para visitar, porque não? E pra quem tá sempre pulando do celular para o computador, do computador pro celular, ele tem para as duas versões de forma sincronizada, então não tem desculpa pra não atualizar suas listas.

Para acessar a página do aplicativo clique aqui

Raise the Bar



Esse app é para os loucos pela sensação de level up, você pode criar metas diárias, ou simplesmente monitorar o seu crescimento nas mais diversas áreas da sua vida, criando uma barrinha para cada uma delas. E tem mais, tudo isso colabora para o crescimento do level geral, o seu level. Como num rpg onde ações secundárias te ajudam a passar de nível e adquirir mais conhecimentos, aqui funciona do mesmo jeito. E você pode acompanhar os dias em que realizou a tarefa e qual deles foi mais produtivo para aquela tarefa por meio de um calendário colorido. Este app só está disponível para mobile.

Ele está disponível para Android, é só clicar aqui

E falando em RPG, os dois próximos aplicativos vão para os apaixonados pela mecânica desse tipo de jogo, seja no rpg de mesa ou nos MMOs.

Epic Win


Este app é bem simples, você coloca suas tarefas ali, escolhe frequência, lembretes e tudo mais. Cada missão cumprida te faz avançar mais no percurso e a medida que vai avançando você vai coletando itens. Pra galera que é fissurada em colecionismo e só se aquieta depois que completa tudo, esse aplicativo vai ser ouro. E ainda por cima você escolhe o seu personagem, entre um anão, uma princesa guerreira, um mago esqueleto, um guerreiro humano ou uma árvore berzerker.

O que eu mais gostei dele é a possibilidade de organizar a periodicidade das tarefas, e se ela falha se não for realizada até o termino do dia ou não, fica lá pra você cumprir ela no próximo dia e ir acumulando. O que eu não gostei é que, se você não cumprir as tarefas você não é punido com nada, então não tem um incentivinho extra, e você fica ganhando dinheiro e props que também não servem pra nada. Maaaaaaaaaas, a proposta do app é legal e os gráficos são bem bonitinhos (pra quem se importa com isso)

Ache o aplicativo disponível para android clicando aqui

Habitica


Já aqui é pra quem gosta de uma coisa mais elaborada. Diferente do Epic Win, aqui se você não cumprir suas atividades o seu personagem morre, perde itens, níveis e tudo mais. Tudo para te manter no foco de cumprir as suas obrigações. E tem mais, o dinheiro aqui serve pra alguma coisa, você consegue dar upgrade no seu personagem, comprar armaduras, armas, magias e escudos melhores. Ele possui uma versão paga, para equipes onde você pode controlar e designar atividades a todos da sua guilda... mas você pode ter parte dessa diversão na versão free, formando um grupo e lutando contra monstros por meio de suas atividades individuais. A versão mobile e web são sincronizadas, então não tem desculpa pra não se divertir e largar a procrastinação.

É claro que esses três últimos aplicativos não vale se sabotar, nem ficar se iludindo, marcando que fez as coisas só pro seu personagem não morrer... você tem que ser honesto com você mesmo.

Você pode acessar o site clicando aqui ou baixar o app para android clicando aqui.

E então? Qual aplicativo legal que vocês usam para se manterem produtivos? Conta pra mim.
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Pois é pessoas que talvez leiam este blog. I'm back baby. Vou tentar mais uma vez um retorno as atividades neste pedacinho de internet ao qual estou tentando habitar. Atualmente estou precisando de algo para me distrair e me divertir, mais um pouco, produzindo.  Afinal de contas não é fácil conciliar trabalho, estudos, casa e hobbies, maaaaaaaaaas eu chego lá, é só dar um passinho de cada vez... Quem sabe eu não arrumo um vira-tempo pra dar conta de tudo.

Então, não prometo uma frequência de postagem constantes, a medida que for produzindo vou liberando novos conteúdos, nem uma mega-ultra-power interação por aqui, pelo menos não por enquanto. Mas garanto a vocês conteúdos de qualidade, elaborados, escritos e desenvolvidos com todo o cuidado e carinho para quem quiser ler e interagir com a minha pessoinha.

Este blog está dentro da lista de trinta e oito mil projetos que tenho engavetados por aí, presos em cadernos, anotações, documentos do words e post its espalhados pelo meu quadro de inspirações. E, agora, estou me forçando a colocar pra frente parte deles, perder o medo de errar, o medo de expor o que produzo e seguir em frente com meus projetos e sonhos para a minha vida pessoal e principalmente para a minha vida profissional. Vai que um dia eu consigo chegar a ser animadora da Laika Studios (quem sabe, né? Não custa nada sonhar e tentar, não é mesmo. De que adianta apenas sonhar se você não tenta, não é mesmo?)

Portanto, pessoinhas que estão passando pelo meu pedacinho de internet, sejam bem-vindos e sintam-se à vontade para sugerir temas, novidades e postagens para você ver por aqui.

Até a próxima.
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O que é a técnica de pomodoro??

O método, ou técnica de pomodoro foi desenvolvida no final dos anos 80 por um universitário italiano, Francesco Cirillo, que como qualquer estudante procura um meio de se tornar mais produtivo pra dar conta da grande demanda de trabalhos, seminários, artigos, apresentações e o que mais tiver no período. Utilizando um timer de cozinha, que por acaso tinha o formato de um tomate, o italiano marcou 25 minutos no cronômetro e se comprometeu a se concentrar na tarefa escolhida (sem nenhum tipo de interrupção, o cara estava determinado mesmo) até que o timer tocasse, indicando a conclusão do tempo escolhido. Quando começou a perceber que a sua técnica de gerenciamento de tempo estava surtindo efeito, divulgou ao mundo em 1992.

É o máximo de "esforço" em um espaço curto de tempo, para um maior rendimento e foco. A técnica propõe também que se subdivida uma tarefa complexas em tarefas menores, para o maior rendimento, por meio de gerenciamento de tempo. A técnica ajuda a diminuir a ansiedade, melhorar o foco e a concentração nas tarefas, maior progresso e combatendo a proscrastinação não produtiva (tem um livro de Autin Kleon - "Roube como um artista", que diz que é possível realizar uma procrastinação produtiva, mas isso fica pra outro post.

Mas é só, marcar 25 minutos infinitamente, o cérebro cansa, a gente cansa, tudo cansa. Mas não é bem assim o Cirillo ainda montou um ciclo que intercala momentos de concentração e pausas, para dar um tempinho para o cérebro respirar, tomar um chá, ir ao banheiro, ou jogar Fazendinha Feliz (sim, conheço pessoas que fazem isso ¬¬), o importante é que seja algo que não esteja relacionado à tarefa que você estava realizando durante o pomodoro (o período de foco de 25 minutos determinado por Cirillo). Um ciclo fechado fica mais ou menos assim...

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Não é obrigado você seguir a risca o tempo aqui determinado, até porque cada pessoa é diferente, mas o importante é que você estruture o seu ciclo, escolhendo a duração do pomodoro, e de suas pausas curtas e longas, vai da escolha de cada um. A imagem acima representa o ciclo clássico do pomodoro, e deve servir apenas como guia para se iniciar na técnica, se você se deu bem com ela, isso é ótimo, se não, experimente novas combinações de duração de pomodoros, pausas curtas, pausas longas e quantidades de pomodoros no ciclo. Eu por exemplo, trabalho com pomodoros de 30 a 40 minutos, depende da atividade que estou realizando, com pausas menores de 5 minutos, e pausas maiores de 1 hora, contendo 4 pomodoros em um ciclo. Lembre-se que os intervalos são importantes para descansar e fundamentais para oxigenar seu cérebro e aumentar a agilidade mental.

Já defini o meu ciclo... e agora?

Agora você vai precisar de:

Timer, cronômetro ou apps disponíveis da técnica
Lista de tarefas
Caneta

Primeiro você faz uma lista de tudo que precisa fazer no dia, ou no período, ou em um projeto, depende do seu critério de seleção, organização ou gosto (?!?). Depois divida seu tempo dentro do ciclo. Sempre que terminar um pomodoro, risque as tarefas já realizadas e vá para sua pausa, assim você tem a sensação de que as coisas estão sempre fluindo, com cada vez mais tarefas sendo concluídas.

Lembre-se, seu pomodoro deve ser de concentração total nas tarefas realizadas, senão você acaba se perdendo, e demora bastante para voltar ao pique e concentração ao que estava fazendo antes, ou seja sem olhar aquelas milhões de mensagem que chegam naquele grupo do whatsapp, ou vídeos de gatinhos fofinhos piscando de sono que tem na sua timeline do facebook.

Ah, mas eu tive uma ideia, ou lembrei de algo que preciso fazer. Não se preocupe, anote em um papel e continue com o seu pomodoro, ao final dele você poderar decidir se dedicar aquela ideia ou fazer aquilo que havia lembrado. Se você for interrompido por algo que não pode esperar, como sua mãe chamou para tirar a toalha molhada da cama, ou o seu chefe está ligando, cancele o pomodoro e quando retornar comece outro pomodoro novinho em folha, não é necessário começar todo um ciclo novo.

Existem aplicativos e sites gratuitos que fazem essa gestão de tempo pra você, inclusive com funções de bloqueios de redes sociais e outros gadgets, ai só cabe a você escolher no que vai focar. Eu até agora não achei um aplicativo que fosse realmente bom para aplicar essa técnica, então eu apelo para o bom e velho cronômetro mesmo.

A técnica pode ser usada não só para estudos, mas no seu trabalho, atividades domésticas, projetos, e o que mais você quiser.

Então, está preparado para organizar seu tempo, e não ficar desesperado na véspera de entrega de trabalho com milhões de coisas ainda pra fazer?
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Olá pessoas, vou começar uma nova coluna aqui no blog, o BIBLIOTECA. Como tenho muitos livros, e mais outro tanto chegando com frequência resolvi dar dicas e apresentar alguns que gostei bastante. E não vá pensando que vão ser todos sobre animação ou arte (apesar do primeiro ser exatamente sobre isso), até porque eu acabo lendo de tudo um pouco. Até porque como diz o grande Humberto Eco em seu conceito de ANTIBIBLIOTECA: 

"nosso conhecimento não é medido pela quantidade de livros que já lemos, mas sim pela quantidade de livros que faltam para lermos."

Então, vamos começar com um livro que eu acho simplesmente maravilhoso, e reúne tudo o que quem pretende estudar animação precisa saber.



O livro (grandão e pesadão), "Manual da Animação", publicado pela Editora Senac é escrito por Richard Williams, que é o diretor de animação do clássico Uma Cilada para Roger Rabbit, e reúne em um único volume: métodos, princípios e fórmulas para animadores clássicos, de computador, de jogos, de stop motion e de internet. Para mim ele é o livro base para quem quer começar a estudar essa área.

O livro começa com um apanhado histórico, apresentando estéticas, estilos e métodos de animação utilizados no passado. Williams apresenta as regras básicas, exemplos de execução, o porque do errado parecer errado e o certo parecer certo, conta experiências pessoais e sobre a história da animação até os dias de hoje.



E por contar desses causos e experiências pessoais que a leitura se torna divertida e dinâmica, você acaba rindo um pouco junto com o autor. O livro está repleto de exemplos de movimentos animados, apresentando frame a frame, desde um movimento simples como um apontar, desde uma caminhada complexa com peitos flácidos e saltitantes e narigões balançantes. Para quem quer entrar no mundo da animação clássica pode começar a copiar esses exemplos, sendo assim um exercício maravilhoso, principalmente pra quem quer entrar na animação clássica. Então, esteja preparado para ver um enorme número de imagens e colocá-las em sequência mentalmente para visualizar o movimento, o que não é difícil.

Apesar de quase todos os exemplos serem apresentados por meio da animação clássica, os conceitos são bem explicados e definidos, tornando fácil a aplicação ou migração destes conceitos em outras técnicas, seja ela animação computadorizada, cut out, stopmotion, flash, ou qualquer outra.

Durante todo o livro ele vai apresentando "Receitas" para a criação de um movimento em animação, que são nada mais, nada menos, que perguntas que devem ser respondidas para que o seu movimento fique como o desejado. Além de apresentar uma discursão, mais do que válida no campo da animação, que é a utilização do realismo vs o cartoonesco dentro das produções.



E por fim, vamos falar do valor desta belezinha. Então, não é um dos livros mais baratos que você vai ter na sua biblioteca, o seu preço varia entre R$ 70 e R$ 120 reais, dependendo de onde você vá comprar. Mas acredito que é um título indispensável para quem quer estudar e se seguir na área.
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Todo mundo já deve ter tido aquele remoto sonho de ter um diploma nas universidades mais famosas dos Estados Unidos, como Harvard, Yale, Stanford ou MIT. E quem já pesquisou esse sonho já ouviu falar do RIGOROSÍSSIMO processo seletivo para ser aceito nesse tipo de instituição, além de ser bem diferente do que estamos acostumados aqui no Brasil.

Estamos acostumados a sermos selecionados para cursos superiores por meio de notas, e consequentemente, as melhores notas são as que ocupam vagas nas instituições. Nos Estados Unidos é diferente, além da nota, outros fatores são levados em consideração, como: atividades extracurriculares, histórico acadêmico, trabalho voluntário, desenvolvimento de projetos, iniciativas de empreendedorismo e até mesmo a prática de esportes pode ser levada em consideração. E como vou comprovar e apresentar isso à instituição?

Apesar de cada instituição ter um edital próprio, existem processos e documentações necesárias para aplicação de vagas nestas:

Formulário de admissão

Disponível na instutuição, ou no site da mesma. Que pode ser preenchido de forma individual, direto no site da instituição, ou de forma manual e enviada por correio.

Passaporte

Documento importante para identificação do candidato. É como se fosse uma carteira de identidade de nível internacional. A maioria dos formulários de admissão pedem essa informação. Então se ainda não tem, é bom fazer logo, pois demora um pouquinho pra ficar pronto.

Cartas de recomendação

Prepare-as com antecedência, pois estes documentos não dependem exclusivamente de você para ficar pronta, é necessária entrar em contato com professores, coordenadores da sua antiga instituição ou antigo empregador. Tem post sobre ela >>aqui<<. Dá uma conferida.

Histórico Acadêmico e Diplimas

Também chamados como "transcripts". Aqui vão suas notas do ensino médio, ou graduação, dependendo do nível de ensino para o qual está aplicando. Como a maioria das escolas e universidades do Brasil não tem o costume de realizar o serviço de tradução do documento oficial, é necessário que o candidato faça a tradução do documento por meio de um tradutor oficial ou juramentado certificados, para que o documento tenha validade no exterior. Segundo o SINTRA (Sindicato Nacional de Tradutores) a tradução varia entre R$ 34 e R$ 48 reais por lauda a ser traduzida.

No caso de aplicações para pós-graduação, é necessário também anexar o seu diploma traduzido de forma oficial juntamente com os demais documentos.

Exame de proficiência em inglês

É necessária a comprovação de domínio da língua inglesa para aplicação de estrangeiros em universidades no Estados Unidos. Cada universidade tem um nível exigido para aceitação, em testes como TOEFL e IELTS, sendo o primeiro destes o mais recomendado para este tipo de aplicação. A maioria das universidades tem uma nota de corte de 100 no TOEFL, onde a nota máxima do exame é de 120. Para a realização da prova é necessário desembolsar em torno de $215 (dólares), o que dá, mais ou menos R$ 290,00.

Redação

Também chamada de carta de intenção ou "essay". Assim como a carta de recomendação, a redação serve para o próprio candidato se apresentar aos avaliadores do processo seletivo. É onde você vai poder apresentar o que todos os outros documentos, como o seu histórico acadêmico, não mostraram até agora. Apresentando atividades extracurriculares, experiências, preferências e áreas de interesse de estudo. Escreva sua carta de intenção de acordo com o perfil da instituição de interesse, seja por meio de uma escrita mais formal, ou informal. A dica que serve para tudo o que precisa ser escrito nas aplicações é: "Fuja dos clichês e não seja superficial."

Comprovante de como irá financiar seus estudos

Como, diferente do Brasil, quase a totalidade das instituições são privadas, é necessário pagar pelo curso ao qual está fazendo, e por ser um investimento alto, a universidade precisa ter certeza de que quem ficar com a vaga vai ter a capacidade de concluir o curso, arcando com estas despesas, seja por meio de bolsa, poupanças, ou emprestimos estudantis.

Além dos documentos, é necessária a realização de uma ou mais provas... mas isso fica para outro post. ^^
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O que é uma carta de recomendação?

Existem cartas de recomendação para diversas finalidades, seleção de estágios, empregos, cursos de nível superior nos mais diversos níveis, e assim por diante. As cartas de recomendação são textos com referências, necessários durante o processo de inscrição em um curso, ou estágio. Quem nunca precisou, mais cedo ou mais tarde poderá precisar! Maaaaaas, se você está interessado em tentar algum curso no exterior, e principalmente está em busca de uma bolsa para ajuda de custos você vai precisar desta cartinha aqui. Para aplicar para universidades estrangeiras, na maioria das vezes é necessário que se anexe à solicitação uma carta de recomendação, que pode ser escrita por um professor, orientador, coordenador ou até mesmo pelo seu chefe, dependendo do seu caso e do curso para o qual está aplicando.

Pra que você precisa delas?

Geralmente instituições de ensino superior estrangeiras pedem entre 2 e 4 cartas de recomendação por aplicação. Estas cartas são usadas para conhecer melhor como o aluno é social e academicamente de acordo com a visão de um professor ou outras pessoas que acompanham de perto o seu desenvolvimento acadêmico. E se tornam um fator decisivo na hora da seleção e aprovação do candidato.

Quem deve escrever a carta de recomendação?

Um professor ou profissional que conheça efetivamente o candidato e que possa atestar suas qualificações acadêmicas. Em casos de seleções com enfoque em pesquisa e acadêmica, um professor é o ideal para escrever a sua carta de recomendação. Mas se seu objetivo é um enfoque profissional, o ideal é que um empregador faça a sua carta de recomendação, ressaltando suas responsabilidades e posições, apresentando projetos bem-sucedidos e desafios enfrentados e superados pelo candidato. Mas independente de quem vá escrever é importante que essa pessoa lhe conheça pessoalmente, isso vai facilitar muito a vida de vocês.

O que precisa ter na sua carta de recomendação?

A primeira coisa que um dos meus professores disse foi: Não se assuste quando for ler sua carta de recomendação e eu não tiver lhe colocado como ótima em tudo, até porque isso fica parecendo forçado, todo mundo é no mínimo mais ou menos em alguma coisa, afinal você é humano. Maaaas, em resumo a sua carta de recomendação tem que conter as seguintes informações:
  • Qual o propósito da carta.
  • Descrever de forma clara o perfil e o potencial do candidato (com adjetivos justificados e exemplificando com projetos desenvolvidos pelo candidato);
  • Desde quando e em que circunstâncias conheceu o candidato.
Além disso é necessário que a sua carta de recomendação seja específica, honesta e passe credibilidade, por meio de comentários sobre a ação do candidato em projetos feitos dentro e fora de sala de aula, compromissos assumidos pelo candidato, posições de destaque ocupadas e conquistas acadêmicas ou profissionais, seja de forma individual, ou em perspectiva com relação a outros alunos.

Outros tópicos podem vir à aparecer na sua carta de recomendação, como: criatividade, motivação, maturidade emocional, hábitos de estudo, iniciativa, habilidade de resolver problemas, capacidade de liderança, habilidade intelectual, potencial acadêmico, conhecimento de uma área acadêmica, motivação para estudo e adaptabilidade a novas situações, tudo isso apresentado de forma honesta, sem exageros. Assim como a descrição do potencial do candidato em contribuir para o programa e de se desenvolver pessoalmente.

Existe diferença entre carta de recomendação para graduação e pós-graduação?

As diferenças são poucas, sendo na sua maioria relacionadas ao conteúdo da carta. Em cartas de pós-graduação é importante dar ênfase as habilidades intelectuais e referentes à área de estudo do candidato, sendo em alguns casos necessária a apresentação de metodologias de pesquisa e publicações do mesmo. Ainda para pós-graduação, uma carta de recomendação honesta de um professor, vale muito, e pode te colocar uns passinhos na frente na corrida da seleção.

Que tamanho mais ou menos deve ter a minha carta de recomendação?

Por incrível que pareça, os avaliadores não gostam de cartas de recomendação curtas, pois na maioria dos casos são superficiais e não contêm todas as informações necessárias para a sua seleção para o programa ao qual está se candidatando. Mas não se preocupe com o tamanho, desde que a carta contemple todas as informações possíveis e importantes para este tipo de documento. Uma página, ou uma página e meia é um ótimo tamanho para uma carta de recomendação ótima.

Em que idioma ela deve ser escrita?

Dependendo da instituição é necessário que a carta seja traduzida por um tradutor juramentado. A Ivana do blog "De Volta à Nave Mãe" dá uma dica legal para quem precisa ter uma carta de recomendação em outro idioma.

"Muitos professores podem encontrar dificuldades em elaborar a carta de recomendação em inglês. O fereça ajuda sem medo de parecer impertinente: os meus, sempre aceitaram. Mande para eles o roteiro, de forma educada, como sugestões para facilitar a vida e paça que enviem a carta para você em português. Traduza a carta de forma fidedigna, mas não tenha medo de adaptar expressões idiomáticas e de buscar sinônimos técnicos mais adequados; Então envie novamente o material para que seu professor revise e encaminha via e-mail ao curso que solicita ou imprima, assine e carimbe para enviar para você. Para evitar atrasos, você pode pedir que eles digitalizem a carta depois de assinada e carimbada: dá tempo para mandar na application digital enquanto o correio faz a entrega da original (recurso que foi útil na greve dos Correios!)."

No fim das contas, é sempre melhor que a carta passe por um tradutor oficial ou juramentado. Não existindo a possibilidade do próprio candidato alterar o contexto da carta de recomendação por meio da tradução própria.

Então...

Se não tem ideia de como é uma carta de recomendação, achei um modelo em inglês nesse site >>aqui<<

Outra coisa importante é pensar na carta de recomendação como algo que deve ser pensado em conjunto, é necessário que você ajude a quem for escrever a sua carta de recomendação com informações pessoais, profissionais e acadêmicas; documentos; prazos; especificidades da application; seu currículo; e qualquer outra informação que seja necessária para a confecção da carta.

Lembre-se que é antiético escrever a sua própria carta de recomendação, e que, durante o processo de admissão, várias instituições entram em contato com as pessoas as quais escreveram suas cartas de recomendação para confirmar informações.

E... por último, não se esqueça de pedir todas as vias devidamente assinadas.




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Bom dia, pessoal. Como alguns já viram em nova página no Facebook, o Vida de Estudos está com uma campanha de financiamento coletivo recorrente na plataforma Apoia.se.

Por que criou uma campanha?

As vezes é bem difícil manter sozinha um trabalho como esse, ele demanda tempo, e principalmente dinheiro para que as coisas aconteçam da maneira correta, não estou falando de auto-remuneração ou receber dinheiro pela geração de conteúdo, mas sim de custos operacionais fixos para que o blog esteja no ar.

Como funciona?

Depois de muito pesquisar e pesar os prós e contras, acabei achando a solução. Atualmente existem as Campanhas de Financiamento Coletivo Recorrente (FCR). Mas o que danado é isso?! Num já existe o financiamento coletivo? O FCR tem a mesma proposta do financiamento coletivo, que é conseguir uma determinada quantia de dinheiro para a realização de um produto, ação ou causa, só que aqui é um pouquinho diferente. O FCR é voltado para quem tem uma geração constante (com frequencia mínima mensal) de conteúdo ou produtos, sejam eles blogs, vlogs, podcasts, shows, eventos, entre outros, e funciona basicamente como uma assinatura, todo mês o apoiador contribui com um valor fixo, podendo parar a qualquer momento e iniciar a qualquer momento. Para a campanha eu planejei cotas pequenininhas. para que queira possa ajudar, com valores entre 1 e 10 reais, com recompensas desenvolvidas por mim para cada uma delas.

Então pessoas, esta campanha no apoia.se tem por objetivo dar suporte à produção de conteúdo para o blog: Vida de Estudos, seja aumentando a quantidade de postagens, melhorando a estrutura digital da plataforma, ou até mesmo, possibilitando a geração de conteúdo em diferentes mídias em um único canal.

--> Apoie o Vida de Estudos! <--

"Ah, mas eu não posso contribuir agora." Não tem problema, você também ajuda compartilhando as postagens que você mais gostou e o link da campanha no Apoia.se disponível logo acima.
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Então minha gente, pra quem me acompanha nas redes sociais, viu que mudei radicalmente o visual. E um dos motivos é bem simples. Resolvi doar o meu cabelo para a fabricação de perucas para pessoas portadoras de câncer em processo de quimioterapia e radioterapia, juntando isso, tem um fator pessoal: Eu não nasci pra ter cabelo grande! É sério, dá trabalho, faz muito calor e eu não me sinto bem com ele grandão, e como já fazia dois anos que tava com o cabelão resolvi passar a tesoura e voltar para a liberdade que é o cabelo curtíssimo, que descobri que também se chama Pixie Cut.

Ai o povo faz: "MENINA ARRASOU", ou também "FICOU LINDA, MAS TEU CABELO TAVA TÃO LINDO GRANDE", ou "VOCÊ TÁ LINDA, MAS EU NÃO TERIA CORAGEM!", "AI QUE DÓ, TU CORTOU AQUELE CABELÃO?" ou a mais estranha que eu já escutei enquanto estava no salão: "PORQUE VOCÊ TÁ FAZENDO ISSO??? PERDEU UMA APOSTA, FOI?. Gente, um recado para o pessoal que diz que não tem coragem de mudar o corte de cabelo, ou pensa que precisa perder uma aposta pra cortar o cabelo curtinho, CABELO CRESCE!!, claro que já usei cortes de cabelo que não foram bem o que eu esperava, ele cresceu e eu cortei curtinho de novo de outro jeito (rsrsrsrs, sou quase a louca das tesouras). 

Pois bem, o resultado desta última tesourada foram 4 mechas de quase 50 centímetros, mas o que fazer com elas, onde eu poderia entregar minha doação. E vou dizer que tive que pesquisar um pouco para descobrir o que fazer. Aqui em Campina Grande o Hospital da FAP aceita doação o ano inteiro, mas não existe uma campanha recorrente, ou exposição dessa informação em suas redes sociais. As informações que encontrei é que a última campanha de doação havia sido feita em 2014 e só. Tive que entrar em contato direto com eles para descobrir como faz e se eles aceitavam este tipo de doação e tudo mais. Então pra quem tá afim de doar, é só procurar a recepção do setor de Radioterapia do hospital, e deixar a sua doação.

Eita, ficou com vontade de doar? Mas calma, existem algumas regrinhas básicas.
  • A primeira é que eles aceitam todo tipo de cabelo, qualquer cor, liso, cacheado, ondulado ou crespo, assim como também cabelos tingidos, descoloridos (desde que em bom estado) e grisalhos; (então não tem desculpa para não doar).
  • As mechas devem ser presas bem firmes por um ou mais elásticos, beeeeeeeem apertadinho;
  • O cabelo deve medir no mínimo 15 centímetros, a contar a partir do elástico;
  • E, por fim, o cabelo deve ser entregue seco, dentro de um saco plástico bem fechado.
"Ah, mas gosto do meu cabelo grande, ou ele não tem comprimento suficiente para doar."

Não tem problema, você também pode fazer uma doação. O Hospital da FAP, assim como outras instituições pelo Brasil, também aceitam doações de lenços, para quem não pode ou não tem interesse de doar as madeixas. De um jeito ou de outro, você vai estar ajudando a auto-estima de diversas pessoas em um período um tanto conturbado da vida delas.


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Pois é minha gente, depois da correria que foram esses dias venho aqui contar a vocês da minha participação no SINALGE, o IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais, que aconteceu semana passada no Centro de Convenções Raymundo Asfora, aqui em Campina Grande (PB). O evento foi criado em 2006 e é organizado pelo Grupo de Pesquisa Linguagem, Interação e Gêneros Textuais/Discursivos (LITERGE) da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba). O tema desse ano foi: ENSINO DE LÍNGUAS E FORMAÇÃO DOCENTE: perspectivas teóricas, empíricas e propostas com gêneros textuais, apresentando conteúdos e propostas de artigos e publicações acerca do estudo de e sobre línguas, linguística, literaturas, discursos, produções e gêneros textuais, mídias e suportes e multiletramentos.

Apesar de não ser exatamente a minha área de paixão, mas tive contato com algumas disciplinas de educação, ensino-aprendizagem e o estudo de artes nas escolas e resolvi escrever um artigo para mandar para o simpósio. O evento era na minha cidade, então o custo seria apenas o da inscrição. Mandei tendo poucas esperanças de que não ia ser aprovado, já que decidi tratar sobre boardgames. E num é que o danado foi aprovado!?!?! Olhando os GTs do evento achei um que poderia me encaixar e juntei conhecimentos relatados em projetos realizados durante a graduação em Arte e Mídia, e desse Frankstein saiu a ideia para o meu artigo.

"Possibilidade de utilização de boardgame em sala de aula para desenvolvimento criativo e interpretativo do estudante." 

Tá ai o título do meu artigo. (Para quem quer uma descrição mais detalhada do que foi meu artigo, só continuar lendo este parágrafo, quem não, pode pular para o próximo.) No artigo eu busco analisar a aplicação de "mídias analógicas" em sala de aula, tendo como foco de experimentação, crianças entre 8 e 12 anos de idade, referentes aos 2º e 3º ciclos do ensino básico, para o desenvolvimento criativo e interpretativo destas, sendo analisados dois boardgames: Dix It, desenvolvido por Jean-Louis Roubira, que busca realizar a tradução de imagens de maneira textual; e o outro, Imagine, desenvolvido por Shotaro Nakashima e Hiromi Oikawa, faz o caminho inverso, onde por meio de composição, sobreposição e movimentação de formas predefinidas busca a tradução de um texto escrito. É partindo de conceitos e pensamentos apresentados por Katie Salen e Eric Zimmerman; Johan Huizinga; Jean Chateau; e Tizuko Mochida Kishimoto que escrevo o artigo.

O artigo ainda não foi ao ar. Todos os apresentados no evento serão publicados no site do mesmo, maaaaaas, quando tiver lá aviso a vocês.

Palestras e minicursos


Apesar de todas as palestras e minucursos serem voltadas para linguagens, gêneros textuais e análise do discurso (escutei trucentas vezes sobre isso, e ainda não entendi direito o que é, mas segundo o pessoal é assim mesmo). Sempre dá pra aproveitar alguma coisa, como por exemplo conferências sobre escrita acadêmica, ensino da literatura por meio das novas mídias, didática transmidiática, ensino e pesquisa em pós-graduação, e lançamento de livros.

Além da programação do evento tinha uma feira de livros com editoras voltadas para as linguagens e gêneros acadêmicos como a Editora Parábola, Pontes Editoras e Mercado de Letras. E claro que não poderia deixar passar e fiz algumas aquisições na Editora Parábola, para compor a minha biblioteca acadêmica em casa:
  • Tecnologias para aprender - Carla Viana Corcarelli (org.)
  • Planejar gêneros acadêmicos (Série - Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos - Vol.3) - Anna Rachel Machado (coord.), Eliane Lousada, Lília Santos Abreu-Tardelli
  • Trabalhos de pesquisa (Série - Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos - Vol. 4) - Anna Rachel Machado (coord.), Eliane Lousada, Lília Santos Abreu-Tardelli


Acho que depois vou acabar fazendo um post sobre estas leituras, ou começar a fazer posts sobre minhas leituras... O que vocês acham?

Mas apesar de não ser definitivamente a minha área, nem o que gostaria de fazer (agora tenho a certeza), essa parte de pedagogia e ensino, como já disse lá no comecinho do post. Adoro participar de eventos, seja ele qual for, é maravilhoso conhecer pessoas novas, pontos de vista novos, trocar informações e experiências, é batata que você vai abrir a sua mente, e as vezes acaba até encontrando soluções e novas referências para algo que você está estudando ou pesquisando, e acaba que tá empancado sem progredir. É sensacional.

Quem ai também foi para o SINALGE, dá um alô nos comentários.
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A plataforma oferece tanto cursos pagos, e caráter livre e especialização. Podendo ser realizado um teste da ferramente por 7 dias de forma gratuita. A plataforma funciona por meio de assinatura mensal, sendo necessário o investimento de 49 dólares por mês. Apresenta as mesmas vantagens do EAD, com certificação e notas. Maaaaas, se você quer só o conhecimento e não tem interesse no certificado, você pode acessar os cursos como ouvinte, tendo acesso ao conteúdo apresentado pelo curso. Mas pra quem quer o certificado, vale muito a pena, a vantagem adicional aqui, é a possibilidade de terminar o curso quando quiser... se quiser terminar o curso em menos tempo que o normal é possível, aproveitando assim o máximo do investimento feito no mês.

Os cursos estão distribuídos em 10 categorias e conta atualmente com 149 instituições parceiras em 29 países diferentes, ofertando mais de 2 mil cursos. As instituições que participam do Coursera são centros de ensino renomados no circuito nacional e internacional, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Fundação Leman, The Ohio State University, a National Geographic Society a a California Institute of the Arts. Apresenta suporte em diversas línguas, dependendo do curso e da instituição que fornece. Porém a maioria tem suporte para o inglês, então pra você que compreende e fala inglês vai se dar bem por aqui.

Por encontrar curso em diversas áreas, estes variam de duração dependendo do conteúdo e capacitação final do estudante. Assim a duração dos cursos variam entre 1 semana e 2 meses ou um pouco mais.

" - Ah mas 49 dolares por mês é muito." 

Cara, não é. Digo isso porque já fiz pós-graduação paga aqui no Brasil, e o investimento é bem maior para apenas um curso, mesmo que de curta duração. Se você se comprometer de verdade e enfiar a cara, os pés, as mãos, o que mais tiver, nos estudos pra completar tudo corretamente e em tempo hábil, é possível completar até 6 cursos com o investimento que fiz em um. É só pesar os prós e os contras e escolher o melhor pra você.

Eai? Já conhecia o Coursera? Conta a sua experiência aqui.
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É fato que cada pessoa tem o seu método próprio de aprender, absorver informações e desenvolver ou não um senso crítico daquilo que está sendo absorvido. Alguns necessitam de um orientador, outros precisam de várias leituras, outros só aprendem quando alguém lhe explica o assunto, ou conversa com você sobre, e assim vai... Mas, existem algumas pessoas que são naturalmente autodidatas, e outras que estão no caminho para conseguir aprender por conta própria novos temas e disciplinas. Alguns movimentos que já chegaram ao Brasil, defendem até a não necessidade de escolas e universidades para a formação educacional de um indivíduo, mas isso fica para outro post.

Ah, mas eu não sou autodidata, para essa galera é mais fácil porque tudo o que lê absorve. Não é bem assim, para que se obtenha sucesso estudando por conta própria é necessário ter duas coisinhas: DISCIPLINA e COMPROMETIMENTO. se você, independente de ser autodidata ou não, não tiver essas duas coisinhas com relação àquilo que está se propondo a aprender, não vai servir de nada, vai nadar em círculos e quem sabe um dia talvez chegue na praia. Não bastando apenas a vontade. É claro que pessoas que são autodidatas possuem uma boa cabeça em se tratando de lógica, soluções e em certos casos absorção de conteúdos. Mas não desanimem, todo mundo consegue estudar por conta própria, afinal, aprendizagem é algo que se faz sozinho.

"Para desenvolver a autonomia, qualquer pessoa precisa organizar-se, tomar iniciativa, saber pensar, questionar e se autoquestionar."
 Pedro Demo
(entrevista aqui)

Então ai vão algumas dicas para você que pretende começar nessa empreitada de estudar sozinho ou para você que está iniciando na modalidade de EAD:

Crie um cronograma de estudos - A vantagem de estudar por conta própria é fazer o seu próprio horário e ditar o seu próprio ritmo de aprendizagem. Mas pra quem pensa que é só escolher um horário e pronto, tá enganado. É necessário que você se prepare para a semana ou o mês de estudo, ou até mesmo a preparação para uma prova, concurso ou vestibular, é necessário que você defina metas, temas a serem abordados e exercícios a serem realizados, no período definido por você.

Escolha um horário fixo de estudo - É que nem escola, você todos os dias num vai no mesmo horário para escola e volta, normalmente, no mesmo horário. Então! Junto com a rotina/cronograma feito ai em cima escolha um horário fixo para estudar, isso vai te ajudar a ficar longe da procrastinação. A boa aqui é escolher o horário no qual você tem mais rendimento. Eu por exemplo, funciono mais pela manhã para leituras e produções acadêmicas e textuais, já outros amigos meus rendem melhor a noite. Ai vai da aptidão de cada um. Aqui não existe duração ideal do estudo que você vai realizar, mais uma vez você que dita o ritmo. Aaah, mas eu to começando e não tá dando certo. Paciência, se comprometa a tentar estudar naquela uma hora e meia que você separou para aquilo, vai ser difícil, pois você está incluindo um novo hábito à sua vida, e não é de uma hora para outra que isso vai se tornar normal na sua rotina. Passe a hora e meia, que você reservou, olhando pra parede, pra formiga de passa no chão, (nada de celular, redes sociais e games), que em algum momento você vai cansar de olhar para elas e olhar para o livro ou caderno na sua frente. Mas é preciso ter persistência.

Desligue seu telefone e "saia da internet" - Eu sei que para alguns se o celular descarregar é quase uma tragédia colossal, e se ficar sem o celular é a mesma coisa que perder um braço, ou sei lá. Mas, mesmo que ele não esteja desligado, coloque o celular na caixa das almas, um potinho ou coisa que você não vá mexer ou ficar olhando pra tela brilhando com novas notificações, ou coloque um app de bloqueio temporal de redes sociais, Você pensa que não, mas é facílimo se perder navegando em redes sociais, tem sempre mais um post no face, mais uma foto no insta, mais um comentário no twitter, você não vai morrer se passar um tempinho longe deles.

Separe um espaço para estudar - Além do tempo é necessário que você tenha um canto de estudos, seja uma escrivaninha no quarto, a mesa de jantar da sua casa, até mesmo a mesa da cozinha. Mas é necessário que o espaço de ter suporte para espalhar cadernos, apostilas livros e assim vai. O ideal mesmo é que tenha o cantinho do estudo, que fofo, onde você tenha todo o material necessário a mão, eliminando a famigerada preguiça de pode aparecer de ter que transportar os livros e tudo mais pra outro local. E "peramordemerlin" mantenha tudo, no mínimo, mais ou menos organizado, isso vai te ajudar a querer voltar para os estudos no dia seguinte.

Não fique com dúvida, peça ajuda! - Por mais que a proposta seja estudar por conta própria, se você tá empancado em alguma coisa, não entendeu direito algo. Procure um amigo, professor, tutor, mãe, pai, amigo de amigo ou até mesmo a linda internet e seus fóruns e videoaulas. para conversar, ter uma nova visão e tirar a dúvida. Não custa nada tentar.

Aprenda a pensar! - Essa é uma dica que o doutor em sociologia com PhD na Alemanha e nos EUA, Pedro Demo um dia eu chego a ter esses títulos tudim, um dia, nos apresenta. Pensar não é apenas ler, receber ou escutar aquela informação. É necessário digeri-la, analisá-la e criar um pensamento a cerca daquilo. Um exemplo que ele dá é exercitar a autoria, na elaboração de conteúdo acerca do que foi estudado tendo a premissa de que para criar é necessário bastante para discorrer bem e não ser equivocado nas palavras. Ou até mesmo jogar videogames, onde alguns podem nos ajudar a resolver problemas e exercitar esse lado do cérebro. ^^

Tenha uma variedade de apoios - Apoios são as plataformas onde você vai buscar informação e conhecimento, seja livros, apostilas, internet ou aplicativos. O importante é variar e principalmente misturar todos estes, cruzando informações, adicionando novas e criando um conhecimento na sua cabeça. Exercitando a dica ai de cima.

Mas calma, nem tudo é disciplina! - É necessário sim um pouco de indisciplina nos estudos, a CRIATIVIDADE é guiada e inspirada pela indisciplina, onde ela vai te mostrar divergências, perguntas e novas perguntas derivadas da primeira pergunta, dúvidas e mais dúvidas, e também te apresentar novos caminhos para sua pesquisa seguir ou novos meios de se aprender.

É importante lembrar que não existe um esquema ou regra pronta para estudar por conta própria, o próprio estudante é que tem que descobrir o que é melhor para ele e quais destas dicas funcionam.

E você? Como costuma estudar?

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Paraibana, elétrica, que não para quieta, fanática por Harry Potter e desenhos animados que está buscando unir duas de suas paixões: os estudos e a animação em stop-motion.

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